segunda-feira, 30 de junho de 2008
Divertimento (15)
Como uma orelha, abro-me sobre um silêncio embaraçado...
Alexandre O'Neill in Abandono vigiado, 1960.
Como uma orelha, abro-me sobre um silêncio embaraçado...
Alexandre O'Neill in Abandono vigiado, 1960.
sexta-feira, 27 de junho de 2008
Divertimento (14)
Uma alegria de vírgulas em fuga de um texto mais difícil que uma purga!
Alexandre O'Neill in Abandono vigiado, 1960.
Uma alegria de vírgulas em fuga de um texto mais difícil que uma purga!
Alexandre O'Neill in Abandono vigiado, 1960.
quinta-feira, 26 de junho de 2008
Divertimento (13)
Introduzimos, por vezes, frases nada agradáveis...
Alexandre O'Neill in Abandono vigiado, 1960.
quarta-feira, 25 de junho de 2008
terça-feira, 24 de junho de 2008
Divertimento (11)
Que eu saiba só em Éluard sou único e final.
Alexandre O'Neill in Abandono vigiado, 1960.
segunda-feira, 23 de junho de 2008
sábado, 21 de junho de 2008
Divertimento (9)
Quem nos dera bem juntos sem grandes apartes entre nós!
Alexandre O'Neill in Abandono vigiado, 1960.
Quem nos dera bem juntos sem grandes apartes entre nós!
Alexandre O'Neill in Abandono vigiado, 1960.
sexta-feira, 20 de junho de 2008
Disappearing Ice
Nestas imagens da Phoenix o gelo presente desaparece através de um processo semelhante a uma evaporação. Ler mais aqui.
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Wonderland
Ao vigésimo terceiro dia a Phoenix escava uma área a que os cientistas chamam Wonderland. A pequena escavação, com 7 a 8 cm de profundidade, revela material branco, muito possivelmente gelo. Se se confirmar a presença de água, está preenchida uma das condições fundamentais para a existência de vida. Deus não joga às cartas? Joga, só que, de vez em quando, faz batota.
terça-feira, 10 de junho de 2008
O teu nome
Foto de Henri Zerdoun
Flor de acaso ou ave deslumbrante,
Palavra tremendo nas redes da poesia,
O teu nome, como o destino, chega,
O teu nome, meu amor, o teu nome nascendo
De todas as cores do dia!
Alexandre O'Neill in No Reino da Dinamarca, 1958.
Foto de Henri Zerdoun
Flor de acaso ou ave deslumbrante,
Palavra tremendo nas redes da poesia,
O teu nome, como o destino, chega,
O teu nome, meu amor, o teu nome nascendo
De todas as cores do dia!
Alexandre O'Neill in No Reino da Dinamarca, 1958.
Monumenta 2008
quarta-feira, 4 de junho de 2008
Mas de repente
Foto de Art Shay
Mas de repente voltas
numa dor de esperança sem razão de ser
Da sua indiferença
agressivamente as coisas saem
Sentimo-nos cercados
ameaçados pelas coisas
e agora lamentamos o tempo perdido
a dispô-las a nosso favor
Porque é tempo de romper com tudo isto
é tempo de unir no mesmo gesto
o real e o sonho
é tempo de libertar as imagens as palavras
das minas do sonho a que descemos
mineiros sonâmbulos da imaginação
É tempo de acordar nas trevas do real
na desolada promessa
do dia verdadeiro
Alexandre O'Neill in Tempo de Fantasmas, 1951.
Foto de Art Shay
Mas de repente voltas
numa dor de esperança sem razão de ser
Da sua indiferença
agressivamente as coisas saem
Sentimo-nos cercados
ameaçados pelas coisas
e agora lamentamos o tempo perdido
a dispô-las a nosso favor
Porque é tempo de romper com tudo isto
é tempo de unir no mesmo gesto
o real e o sonho
é tempo de libertar as imagens as palavras
das minas do sonho a que descemos
mineiros sonâmbulos da imaginação
É tempo de acordar nas trevas do real
na desolada promessa
do dia verdadeiro
Alexandre O'Neill in Tempo de Fantasmas, 1951.