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quarta-feira, 28 de abril de 2010

 


Viva o socialismo. Viva o TGV para os espanhóis irem a Algés a banhos. Viva o terminal de cruzeiros e marina de Matosinhos. Bem diz o camarada Sócrates que assim, sim, assim é que o país está na vanguarda, assim é que se reanima a economia. Vivam os 400 carros comprados pelo Instituto de Emprego. Viva os 6000 euros mensais para a camarada deputada ser cosmopolita em Paris. Vivam os gastos. Viva nós. Abaixo os especuladores.
Vivam os investimentos nas renováveis, que aumentem, que aumentem, como diz o nosso Sócrates. Viva a contracção do investimento nas renováveis, como diz a EDP. No PS há debate interno. Viva o PS.
Abaixo os que nos emprestam dinheiro para pagarmos o que não produzimos. Especuladores. Vampiros. Abaixo a Alemanha capitalista, irresponsável, ré do crime de abandonar gatunos e irresponsáveis à sua sorte.
Viva o senhor Berardo. Viva o CCB, garagem da sua colecção. Viva como o CCB se tornou porta de entrada na arte contemporânea, nas imorredouras palavras do nosso primeiro-ministro. Viva a cultura. Vivam as casinhas. Vivam os diplomas. Vivam os domingos.
Vivam as Scut para empurrar a dívida com a barriga. Vivam as portagens e o fim das Scut para captarmos mais umas massas. Vivam os aeroportos e as estradas. Viva o Metro que deve milhares de milhões e nunca nos pediu nada. Viva o Taguspark. Viva a Caixa. Vivam as greves. Viva o desemprego.
Viva o senhor ministro das Finanças que nunca acertou nem num défice nem numa taxa de crescimento, pior ministro das Finanças da Europa, como o Economist adivinhava há muitos meses, mas que é um valente, não se coíbe de chamar ignorantes aos prémios Nobel que nos atacam. Abaixo os prémios Nobel. Viva o Diário de Notícias. Abaixo os pessimistas. Vivam os bónus nos monopólios públicos. Abaixo as bruxas.
Viva o socialismo. Viva Sócrates e o PS. Viva a incompetência. Viva o dinheiro. Viva a pobreza.

(José Mendonça da Cruz no Corta-fitas)

 
A ler

Nuno Branco: Bola de neve, no Insurgente.


terça-feira, 27 de abril de 2010

 
Tudo bons rapaces!

Na sequência da reforma da
Administração Pública lançada pelo Governo anterior, foram avaliados este ano praticamente todos os serviços e organismos da administração central do Estado (224 de um total de 229). Dos 14 ministérios, só quatro decidiram não dar a distinção de mérito aos serviços ou organismos sob a sua alçada. Foi o caso do ministério da Educação, dos Negócios Estrangeiros, da Defesa Nacional e da Agricultura.

Nos termos da lei, cada ministério pode classificar até 20 por cento do seu universo dos serviços com o desempenho "excelente". Com esta distinção de mérito, aumentam as percentagens máximas legais de os trabalhadores desses serviços receberem uma distinção equivalente, o que só ganhará forma este ano, quando os serviços e organismos da administração central concluírem a avaliação de desempenho referente a 2009. Em vez de apenas cinco por cento, dez por cento dos trabalhadores podem ter uma nota de "excelente", enquanto 35 por cento (em vez de 20) podem ter a nota de "relevante".


Para os serviços, ter uma distinção de mérito do seu ministério abre caminho a um reforço das dotações orçamentais para as mudanças de posições remuneratórias dos trabalhadores ou para projectos de melhoria dos serviços.


Entre os organismos que receberam distinção de mérito está o INE (sob alçada da Presidência do Conselho de Ministros), a Direccção-geral dos imposto
s e a IGF (do ministério das Finanças) e a Autoridade Nacional de Protecção Civil e a GNR (da Administração Interna).

A Direcção-Geral de Reinserção Social (do ministério da Justiça), o Instituto Português da Qualidade (da Economia) e o LNEC (Obras Públicas) são outros dos organismos premiados.

Hoje no Público (o sublinhado é meu).

domingo, 25 de abril de 2010

 
25 de Abril de 1974




sábado, 17 de abril de 2010

 
Cosa Nostra





O Primeiro Ministro de Portugal, ontem, na Assembleia da República.
Imagine-se o que será o nível das conversas no conselho de ministros, à porta fechada!

quinta-feira, 15 de abril de 2010

 
Norte da Europa "fechado"



A erupção de um vulcão no glaciar de Eyjafjllajokull, na Islândia, deixou hoje todo o espaço aéreo do norte da Europa fechado: os aeroportos ingleses estão encerrados, na Dinamarca e França também. Ler mais aqui.

domingo, 11 de abril de 2010

 
Páginas notáveis (23)



Sendo o erotismo a humanização inteligente e sensível do amor físico, e a pornografia o seu aviltamento e degradação, acuso-o, leitor da Playboy ou da Penthouse, frequentador de antros que exibem filmes porno hard-core e de sex shops onde se adquirem vibradores eléctricos, consoladores de borracha e preservativos com cristas de galo ou mitras arquipiscopais, de contribuir para o regresso veloz à mera cópula animal do atributo mais eficaz concedido ao homem e à mulher para se assemelharem aos deuses (pagãos, claro está, que não eram castos nem melindrosos em questões sexuais como aquele que sabemos).
V. delinque abertamente, todos os meses, renunciando a exercer a sua própria imaginação, atiçada pelo fogo dos seus desejos, cedendo à tara municipal de permitir que as suas pulsões mais subtis, as do apetite carnal, sejam refreadas por produtos manufacturados de maneira clónica, que, aparentando satisfazer as urgências sexuais, as subjugam, aguando-as, serializando-as e constrangendo-as dentro de caricaturas que vulgarizam o sexo, o despojam de originalidade, mistério e beleza e o tornam uma mascarada, quando não ignóbil afronta ao bom gosto. Para que saiba com quem tem de haver-se, talvez lhe aclare o meu pensamento saber que (monógamo como sou, embora benevolente com o adultério) tenho por fontes mais apetecíveis de sofreguidões eróticas a defunta e respeitabilíssima estadista de Israel Senhora Golda Meir ou a austera Senhora Margaret Thatcher do Reino Unodo, à qual nunca se moveu um cabelo enquanto foi primeira-ministra, que qualquer dessas bonecas canforadas, de mamas inchadas pelo silicone, púbis carmeados e tingidos que parecem permutáveis, uma mesma impostura multiplicada por uma forma única, que, para que o ridículo completamente a estupidez, aparecem nessa inimiga de Eros que é a Playboy, em página desdobrável e com orelhas e cauda de pelúcia ostentando o ceptro de "A coelhinha do mês".
O meu ódio à
Playboy, à Penthouse e congéneres não é gratuito. Esse espécime de revista é um símbolo do aviltamento do sexo, do desaparecimento dos formosos tabus que costumavam rodeá-lo e graças aos quais o espírito humano podia rebelar-se, exercendo a liberdade individual, afirmando a personalidade singular de cada qual, e criar-se pouco a pouco o indivíduo soberano na elaboração, secreta e discreta, de rituais, condutas, imagens, cultos, fantasias, cerimónias, que, enobrecendo eticamente e conferindo categoria estética ao acto do amor, o desanimalizam progressivamente até o transformar em acto criativo. Um acto graças ao qual, na reservada intimidade das alcovas, um homem e uma mulher (cito a fórmula ortodoxa, mas, claro, poderia tratar-se de um cabvalheiro e de uma palmípede, de duas mulheres, de dois ou três homens, e de todas as combinações imagináveis desde que o elenco não ultrapasse o trio ou, concessão máxima, os dois pares) podiam emular por umas horas Homero, Fídias, Botticelli ou Beethoven. Sei que V. não me compreende, mas não faz mal; se me compreendesse, não seria tão imbecil que sincronizasse as suas erecções e orgasmos pelo relógio (de ouro maciço e estanque, certamente?) de um senhor chamado Hugh Heffner.
O problema é mais estético que ético, filosófico, sexual, psicológico ou político, embora, para mim, essa separação não seja aceitável, porque tudo o que importa é, ao fim e ao cabo, estético. A pornografia despoja o erotismo de conteúdo artístico, priviligia o orgânico em relação ao espiritual e o mental, como se o desejo e o prazer tivessem por protagonistas falos e vulvas e estes adminículos não fossem meros servos dos fantasmas que governam as nossas almas, e segrega o amor físico do resto das experiências humanas. O erotismo, em contrapartida, integra-o em tudo o que somos e temos.


Mario Vargas Llosa
in Os Cadernos de Dom Rigoberto (Carta ao leitor do "Playboy" ou Tratado Mínimo de Estética), 1997.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

 
Cosa Nostra

Aqui.
O muro de Berlim caíu há quase 21 anos. Será que estes deserdados das ideologias, estes órfãos das utopias, este resto no canto do prato da História, visitando incessantemente a campa do pai morto como um criminoso volta circular e patológicamente ao local do crime, continuarão, em nome da estupidez suprema, a condenar a pessoa (as pessoas) em nome do mais absoluto nada?

quarta-feira, 7 de abril de 2010

 
Cy Twombly



Depois de Anselm Kiefer em 2007 e de François Morellet, já este ano, Cy Twombly é o terceiro artista contemporâneo a ser convidado para intervir no Louvre. Na ala Sully, 1º andar, Sala dos Bronzes, Twombly pinta o tecto com cerca de 350 metros quadrados. Já pode ser visto.


terça-feira, 6 de abril de 2010

 
O início do trespasse



Aqui.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

 
Lucian Freud - L'atelier




No Centro Pompidou até 19 de Julho.

 
Cosa Nostra



O histórico: aqui.

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