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sexta-feira, 27 de maio de 2011

 
Marilyn



Poucos dias antes de morrer Marilyn fez uma sessão fotográfica com Bert Stern. Algumas das fotos dessa famosa sessão poderão ser vistas no Centro Cultural de Cascais a partir de 5 de Junho.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

 
Monumenta 2011 — Anish Kapoor — Leviathan


terça-feira, 17 de maio de 2011

 
Monumenta 2011 — Anish Kapoor — Leviathan


terça-feira, 10 de maio de 2011

 
Só comigo

Foto de Lilya Corneli



Não te digo que estou
e me sei
por dentro

Eis o vício que alastra
e estala sobre o vidro
das lentas coisas em meigo suicídio

Desculpa meu amor
se não te sigo
e me afundo depressa
e só comigo


Maria Teresa Horta in Poesia Reunida, 2009.


 
Monumenta 2011 — Anish Kapoor



LE LEVIATHAN

Intitulée Leviathan, l’œuvre d’Anish Kapoor est à l’image du monstre biblique une incarnation à la forme puissante et ténébreuse. Animal sans grâce qui cristallise nos peurs archaïques, le Léviathan traverse l’histoire de l’humanité comme une figure obsédante : il s’impose dans le Grand Palais comme une porte d’entrée dans l’antichambre de notre animalité et nous ramène à l’immémorial en chacun d’entre nous. La perception d’un monde ancien affleure à la surface et à l’intérieur de cette œuvre qui envahit l’espace et nous engloutit.

D’origine biblique, le Léviathan apparaît dans le Livre de Job, le Livre d’Isaïe et certains psaumes. Il est décrit comme un animal dont « la vue seule suffit à terrasser » (Jb 41,1). A la fois gueule immense par laquelle les âmes pénètrent aux Enfers ou serpent de mer provoquant les cataclysmes, le Léviathan est souvent assimilé à la Bête de l’Apocalypse. Le motif du Léviathan est associé plus généralement au motif du serpent monstrueux que l’on retrouve dès le troisième millénaire avant Jésus-Christ dans l’iconographie sumérienne. Lui et son homologue terrestre, Béhémot, sont décrits dans la tradition sémitique comme devant être vaincu à l’heure du Jugement Dernier. Le christianisme fera du Léviathan une image du Diable, incarnant pour saint Thomas d’Aquin le démon de l’envie. Le Léviathan est surtout la figure de l’engloutissement et le générateur des vagues et des tempêtes. Il est devenu une figure incontournable de la métaphore politique depuis le livre éponyme de Thomas Hobbes publié en 1651 et qui révèle cette « guerre de tous contre tous » des sociétés à l’état de nature.


Inaugura amanhã no Grand Palais.

sábado, 7 de maio de 2011

 
Arthur Laurents (1917-2011)


 

Que vergonha. E que grande alívio

Fui reler o programa eleitoral do PS à luz do “memorando de entendimento” de Portugal com a União Europeia, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Central Europeu. É um exercício penoso pois o PS (e veremos domingo o que propõe o PSD) mantém-se fiel ao velho princípio de que os eleitores só votam em quem lhes apresenta a realidade em tons cor-de-rosa. Nada que surpreenda: é assim em Portugal desde que temos democracia. Pior: parece ser assim em muito lado pois, como esta semana confessou Jean-Claude Juncker, presidente do Eurogrupo, “quando as coisas começam a ficar sérias, temos de mentir”. Ora o memorando de entendimento não mente nem está embrulhado em palavras delicodoces, antes estipula, exige, estabelece metas, fixa prazos. O memorando é mesmo o programa das reformas que há muito se sabe serem necessárias mas das quais se tem fugido como o diabo da cruz.

Há um ano, quando se tornou claro que os mercados não perdoariam aos países que tivessem perdido o controlo dos seus défices e das suas dívidas, Portugal poderia ter optado por seguir o caminho agora delineado no memorando. Primeiro, porque o essencial das suas medidas reformistas há muito que eram defendidas pelos especialistas. Depois, porque, dividindo a austeridade por quatro anos, em vez de a dividir por três, como agora sucederá, tudo seria mais fácil e menos penoso, como ontem a troika reconheceu. Preferiu-se antes a ilusão (versão benigna), optou-se depois pela improvisação e guindou-se por fim o ilusionismo do “great performer” em suprema qualidade política. São águas passadas – mas não esquecidas – de um desgraçado capítulo político a que se espera que os portugueses saibam pôr fim a 5 de Junho. As águas futuras correrão, para nossa vergonha mas também alívio, por entre as estreitas balizas do memorando. Felizmente.

Felizmente?, perguntar-se-á. Sim. E felizmente por este nos impor a revolução que a cobardia política dos nossos líderes e o endémico arrastar dos pés da nação impedia. Vêm de fora dar-nos ordem porque não entrámos sozinhos na ordem.

O que temos pela frente não é, ao contrário do que disse ontem Teixeira dos Santos, um “PEC IV desenvolvido”. É muito mais do que isso porque, ao contrário do PEC IV, não se limita a cortar a eito e de forma cega, antes trata de encontrar remédios para a nossa principal doença, isto é, para o que realmente nos distingue da Grécia e da Irlanda, como ainda recordou Nouriel Roubini: a nossa incapacidade de crescer. O PEC IV era, na melhor das hipóteses, uma aspirina para adiar a dor. O memorando é um antibiótico que ataca a infecção.

Fá-lo de muitas e diferentes formas. Primeiro que tudo emagrecendo o Estado e, sobretudo, tornando-o menos presente e menos tentacular. O programa de privatizações é ambicioso e a ele não escapa sequer o Grupo Caixa Geral de Depósitos, que terá de alienar a área de seguros. A EDP, a Galp, a PT, a TAP, a ANA, os CTT e uma parte da CP não deixarão apenas de ser do Estado, em parte ou no todo: o Estado também perderá todas as “golden share” e, ao mesmo tempo, as coutadas ocupadas por políticos de pousio. Diminuem também, de forma drástica, a infinidade de subsídios utilizados pelos governos para tentar “dirigir” a economia, são suspensas as PPP e ainda se obriga o Estado (Administração Central e autarquias) a ficar longe das obras públicas “de regime”. Não é apenas uma dieta, é uma mudança de paradigma, é a despedida do modelo dirigista e intervencionista que, nas últimas décadas, permitiu a multiplicação das empresas públicas e das “fundações”, a proliferação dos lugares para políticos, a despesa descontrolada e a ausência de responsabilização.

Só fazendo diminuir o “Estado gordo”, para utilizar a expressão de Eduardo Catroga, é possível libertar para a economia os recursos de que esta necessita. Mas mesmo isso não seria suficiente, só por si, para retomar o crescimento. Também é necessário diminuir a rigidez do mercado laboral e cortar nos muitos regimes especiais. É nesse sentido que vão as alterações previstas na lei laboral (mesmo sem revisão constitucional, o despedimento individual tornar-se-á mais simples), as mudanças no regime do subsídio de desemprego, a introdução do famoso banco de horas, a prioridade aos contratos de empresa e o fim dos benefícios excessivos por horas extraordinárias. Sem mudanças como estas nunca a economia recuperaria a competitividade perdida; com estas mudanças os portugueses empreendedores voltam a ter uma oportunidade. Mais: a diminuição da taxa social única é uma medida, a melhor medida, para, diminuindo a carga contributiva sobre o emprego, facilitar a contratação e ajudar a conter o desemprego.

A atenção dada pela troika a áreas como a Justiça ou a Educação também se distingue por não incidir apenas no corte na despesa: houve a preocupação de incluir medidas estruturais, como as relativas aos processos tributários ou à concessão de autonomia à gestão escolar já em 2012, acompanhada por um financiamento realizado com base no desempenho. Da mesma forma se saúdam as medidas destinadas a penalizar a aquisição de casa própria e todas as destinadas a abrir o mercado do arrendamento. Vamos ver se é desta que, ao fim de décadas de discussão e de danos irreparáveis para as nossas cidades e a nossa economia, se liberalizam de vez as rendas.

Quer isto dizer que tudo são rosas no memorando da troika? Claro que não. Portugal tem mesmo de passar por uma cura de austeridade. A experiência obtida pelo FMI e pela UE na Grécia, e a especificidade da situação portuguesa, permitiram adoptar um plano em que essa austeridade não penalizará em excesso os contribuintes. Basta referir que o aumento previsto da carga fiscal (2,3 mil milhões de euros) é análogo ao do PEC IV para resultados muito mais vastos e ambiciosos.

Contudo, a calibração das medidas de forma a não castigarem demasiado as famílias só foi possível porque foi dado a Portugal mais um ano para cortar o défice público até três por cento do PIB. Curiosamente esta medida tinha sido uma proposta de Pedro Passos Coelho aqui há uns meses, uma ideia de imediato “arrasada” como sendo irresponsável, imatura e aventureirista. Nenhum desses epítetos foi agora aplicado à troika, mas não deixa de ser significativo como se inventaram medidas duras que esta nunca sequer chegou a considerar (espero que um dia se faça a história da campanha de intoxicação dos jornais a que se assistiu nas últimos semanas e a que anteontem se referia o editorial do Jornal de Negócios).

Seja lá como for, Portugal tem uma nova oportunidade. É possível que os 78 mil milhões de euros de ajuda sejam insuficientes, como já referiram alguns economistas, caso de Silva Lopes e Jacinto Nunes. É natural que muito tenhamos ainda de discutir e de afinar para levar à prática este plano. Mas, como disse recentemente o mais sensato dos membros do Governo, Luís Amado, Portugal tem de compreender que, ao aderir ao euro, aderiu a uma zona monetária com regras muito exigentes. Nela não há espaço para cigarras, todos têm de ser formigas. Por isso, ou aproveitamos esta oportunidade, ou regressaremos ao espectro da bancarrota. Roubini dixit.


Daqui.


quarta-feira, 4 de maio de 2011

 
Mais mentiras do sr. Engº

A verdade revelada aqui.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

 
JPP

Vindo do pó, das cinzas e do nada, como os vampiros da Transilvânia, redivivo por uma gota de sangue qualquer, o nosso particular demónio acordou com toda a fúria de um longo sofrimento e de um combate contra um mundo cruel que o aprisionou a uma crise que parecia tê-lo consumido de vez. Não consumiu: muitos telemóveis atirados contra a parede, muitos "mansa é a tua tia" bem mais vernáculos, muita fúria e gritos e ordens para a sua Casa de Demónios aprendizes, vulgo gabinete, eis que José Sócrates, o artista consumado de todo o jogo que envolva engano, ilusão, dolo, um homem muito perigoso para Portugal, ameaça não ter esgotado a sua capacidade de fazer mal ao país. Ele tem a força da convicção dos grandes ludibriadores, que vem da completa incapacidade de distinguir entre a verdade e a mentira, e de exercer essa arte de uma forma tão consumada que, mais do que convencer os outros, corrompe a vontade de lhe resistir ao engano. Quando este sistema de auto convencimento psicológico falha, Sócrates hesita de uma forma tão reveladora, tão ingénua, tão frágil, que se percebe que, como nos diques, uma pequena fractura revela o mar todo atrás. Mas ele coloca logo mil minúsculos dedos na fenda. Foi o que aconteceu na entrevista dos pavões, quando falou de Teixeira dos Santos, e hesitou porque temeu que a sua mentira pudesse ser contrariada pelo seu ex-ministro das Finanças. Aqui está ele a comandar o jogo, o jogo em que se tornou a virtualidade da política na nossa democracia.

A ler, no Abrupto.

 
Diário da guerra

Aqui.

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