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quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

 
Francis Bacon



A partir do próximo dia 3 de Fevereiro, e até 19 de Abril, o Museu do Prado apresenta, em colaboração com a Tate Britain e o Metropolitan Museum of Art, a grande retrospectiva da obra de Francis Bacon no ano em que se comemora o centenário do seu nascimento. Conhecido o seu fascínio por Velázquez e Goya, Bacon tornou-se, nos últimos anos da sua vida, um assíduo frequentador do Prado e Madrid foi a cidade em que veio a morrer em 28 de Abril de 1992.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

 
A ler

A propósito dos encontros de poesia e literatura contemporâneas no Petit-Palais, Pierre Assouline e La poésie, pour quoi faire ?

 
A presença


Foto de Katarzyna Widmanska


A presença tem para mim os traços de quem amo.


É este o meu segredo o que eu amo viverá

O que eu amo sempre viveu na unidade

Perigos e lutos a latente escuridão

Nunca puderam preverter meu desejo infantil

De todos os pontos do horizonte amo quem me ama a mim


Só vejo claro só sou inteligível

Quando o amor me traz o pólen de alguém.
Embriaga-me o sol da presença humana
Sou maré que se anima com os seus elementos


Fui criado crio não há outro equilíbrio

Não há outra justiça



Paul Eluard
in Poesie Ininterrompue, 1953.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

 
Interviews (5)



David Sylvester - When we were trying to fix a date to do this and we'd agreed on a day and a time, I said that I'd ring you that morning to see if you felt in the mood and you said you never felt in the mood, any more than you felt in the mood to paint before you actually started.

Francis Bacon - Well, it is very much like that. As you work, the mood grows on you. There are certain images which suddenly get hold of me and I really want to do them. But it's true to say that the excitement and the possibilities are in the working and obviously can only come in working.

DS - So you start painting every day, more or less? Not only on days when you feel a bit inspired to start?

FB - No. I don't really know what people mean by inspiration. Certainly, there are things called good runs, when you start and the thing seems to work for you and as you go along you seem to be able to be carried along by it. I don't know if that's what they mean by inspiration. Or is it a kind of pressure within to start doing something? I suppose there are different interpretations.

DS - Even if you get up feeling out of sorts and hung over, you'll still go on with the picture that you're doing?

FB - Yes, generally.

DS - And if you like the way it was at the end of yesterday and you feel that you might be in a disastrous state for working, will you still go on with the picture?

FB - Well, I often wish that I had a camera and just took the thing as it went along, because, certainly, very often in working one loses the best moments of a painting in trying to take it further. And, if one had a record of what it was, one might be able to find it again. So it would almost be nice to have a running camera going all the time that one was working.


David Sylvester in Interviews with Francis Bacon, 1975.

sábado, 17 de janeiro de 2009

 
Correio da Opportunity

Full-Circle "Santorini" Panorama: Aqui.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

 
A ler

Hoje no DN, Maria José Nogueira Pinto: Um novo presidencialismo?

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

 
Diário da guerra



Extraordinária a complacência pró-palestiniana e o tom crítico em relação a Israel que a comunicação social e a generalidade dos comentadores ocidentais continuam a adoptar. Para memórias pouco operativas, o Hammas tomou o poder pela força em Junho de 2007, fuzilou os líderes da Administração da Fatha em Gaza como testemunha o vídeo e, como escreve Pacheco Pereira no Público "A “liderança palestiniana em Gaza”, que os signatários recusam nomear, é o Hamas que se separou do governo e do presidente palestiniano Abbas, para ilegalmente tornar o território numa ditadura civil e militar fundamentalista, patrocinada pelo Irão, que usa a população civil como escudo para as suas actividades de agressão a Israel, mas também para atacar todos os sectores palestinianos mais moderados. O seu objectivo é explicito: impedir qualquer acordo de paz com Israel e, em consequência, militarizou todo o território, usando todas as oportunidades de abertura de fronteira para se rearmar e receber apoios externos, sacrificando o bem estar de milhares de palestinianos civis aos seus objectivos de guerra. No interior do território controla todas as ajudas humanitárias para, em primeiro lugar, privilegiar os quadros do Hamas e as suas famílias e, depois, para o enquadramento e doutrinação fundamentalista."
E para quem ainda tiver dúvidas sobre as posições essenciais que deverão ser tomadas para a defesa do Ocidente, aqui fica um excerto do The Covenant of the Islamic Resistance Movement:
“Israel will exist and will continue to exist until Islam will obliterate it, just as it obliterated others before it.”
“The Islamic Resistance Movement believes that the land of Palestine is an Islamic Waqf consecrated for future Moslem generations until Judgement Day. It, or any part of it, should not be squandered: it, or any part of it, should not be given up.”
“The Movement is but one squadron that should be supported by more and more squadrons from this vast Arab and Islamic world, until the enemy is vanquished and Allah’s victory is realised.”
“The Islamic Resistance Movement aspires to the realisation of Allah’s promise, no matter how long that should take. The Prophet, Allah bless him and grant him salvation, has said: “The Day of Judgement will not come about until Moslems fight the Jews (killing the Jews), when the Jew will hide behind stones and trees.”
“Initiatives, and so-called peaceful solutions and international conferences, are in contradiction to the principles of the Islamic Resistance Movement. Abusing any part of Palestine is abuse directed against part of religion. Nationalism of the Islamic Resistance Movement is part of its religion.”
“There is no solution for the Palestinian question except through Jihad. Initiatives, proposals and international conferences are all a waste of time and vain endeavors.”
“After Palestine, the Zionists aspire to expand from the Nile to the Euphrates. When they will have digested the region they overtook, they will aspire to further expansion, and so on. Their plan is embodied in the “Protocols of the Elders of Zion”, and their present conduct is the best proof of what we are saying.”
“The day the Palestine Liberation Organization adopts Islam as its way of life, we will become its soldiers, and fuel for its fire that will burn the enemies.”
“Under the wing of Islam, it is possible for the followers of the three religions - Islam, Christianity and Judaism - to coexist in peace and quiet with each other. Peace and quiet would not be possible except under the wing of Islam. Past and present history are the best witness to that.”
Para ler todo o texto, clique aqui.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

 
24-Hour Program on the Concept of Time



Nos dias 6 e 7 de Janeiro, o Guggenheim de Nova York apresenta o evento 24-Hour Program on the Concept of Time, uma aproximação multi-disciplinar à temática do Tempo nas suas vertentes filosófica, psicológica, biológica, sociológica, poética, estética e económica. Estarão envolvidos artistas, arquitectos, cientistas, filósofos, historiadores, cineastas, músicos, etc. Faça o download do programa aqui.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

 
Lei anti-tabaco

Um ano depois, a lei anti-tabaco já fez reduzir o número de fumadores em cinco por cento, anunciou a hoje a ministra da Saúde. (in Público, 30-12-2008).



the new year is smoking....

 
Receita de Ano Novo


L'Art au village, Jacek Malczewski, 1896.


Para você ganhar belíssimo Ano Novo

cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)

Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com gosto e cheiro de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.


Carlos Drummond de Andrade

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