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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2004

 

CADERNOS DA GRAVURA (1)

Notas dispersas
A Gravura, na sua ancestralidade, não remete para nenhuma forma de representação. É, antes de tudo, um sinal de presença, reflexo da consciência de si, uma marca de existência deixada indelével num ferimento nas matérias do mundo enquanto “suporte” dessa existência.
Neste sentido, é talvez abusiva a denominação de Gravura quando nos referimos a algumas incisões em pedras ou rochas ao nível do paleolítico, mesmo quando já se impõe a representação de algo do mundo. Continuam a ser simples incisões profundamente ligadas aos lugares – destinadas a ser visitadas e não divulgadas.
Este aspecto da incisão, anterior à aposição de matéria sobre matéria, própria da pintura, remete para uma cronologia da consciência. Ou seja, o mundo ainda não é suporte de uma virtualidade; é apenas suporte de uma presença. A relação entre a presença e o lugar é óbvia.
A muito estudada e comentada sacralização de lugares poder-nos-ía remeter para uma primeira abordagem deste processo que se opera segundo um eixo vertical.
A virtualidade da pintura, cronológicamente posterior, funda-se já num processo de consciência que ultrapassa o si e encontra o outro, operando-se segundo um eixo horizontal.
Nesta reflexão sobre as incisões ancestrais, estamos ainda distantes da possibilidade de multiplicação das imagens, característica fundamental daquilo a que podemos chamar Gravura.



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