sexta-feira, 6 de fevereiro de 2004
Extraordinária toda esta encenação em torno da existência ou não de armas nucleares ou químicas no Iraque. Porquê esconder que, nos últimos confrontos do século, se joga sempre o jogo da energia. Não é este o verdadeiro problema à escala planetária? Não será sempre e ainda o último movimento respiratório de uma mentalidade galileica que desesperadamente tenta prolongar o conceito da energia finita, num permanente retorno a um ciclo relativamente ao qual já se antevê o fim? E quais as opções disponíveis para dar início a um novo ciclo (que fatalmente será o da energia infinita)? O nuclear rentável e seguro? A manipulação genética com vista ao início de uma nova escravatura?