segunda-feira, 22 de março de 2004
CADERNOS DA GRAVURA (6)
Do que ficou dito antes, poder-se-ía (talvez) deduzir: existem dois momentos (ou movimentos) presenciais. Um primeiro que remete para uma atitude pré-filosófica, simples constatação da(s) existência(s) e assumpção da marca. "Estou aqui e isto está aqui comigo". Neste primeiro momento, o mundo é ainda o suporte, a matriz. A marcação dos lugares e a sua sacralização pode eventualmente ser "retirada" e tornada móvel; mais tarde, pessoal.
Mas a própria marcação do lugar suscita "vontade artística". Essa marcação é importante. Aquele lugar é importante. O lugar torna-se suporte dessa intenção. Mas, nesta alteração, perde o seu carácter matricial. Há que inventar outra matriz. Uma matriz anónima, lugar da narrativa.
Mas a própria marcação do lugar suscita "vontade artística". Essa marcação é importante. Aquele lugar é importante. O lugar torna-se suporte dessa intenção. Mas, nesta alteração, perde o seu carácter matricial. Há que inventar outra matriz. Uma matriz anónima, lugar da narrativa.