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terça-feira, 29 de junho de 2004

 
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Situação bizarra, esta... Toda a gente não sabe o que toda a gente já sabe.
Faz-me lembrar o poema do O'Neill:

O meu marido saiu de casa no dia
25 de Janeiro. Levava uma bicicleta
a pedais, caixa de ferramenta de pedreiro,
vestia calças azuis de zuarte, camisa verde,
blusão cinzento, tipo militar, e calçava
botas de borracha e tinha chapéu cinzento
e levava na bicicleta um saco com uma manta
e uma pele de ovelha, um fogão a petróleo
e uma panela de esmalte azul.
Como não tive mais notícias, espero o pior.


in As Horas já de Números Vestidas, 1981.

E, já agora, pegando no O'Neill, a presente situação política poder-se-ía sintetizar na frase:

Trocar a bicicleta por comida não é de bom ciclista.



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