segunda-feira, 6 de setembro de 2004
Cartas de Paris (2)
Vasculhando fotografias antigas.
Explosão de obuses, anónimo, 1914/18.
Homens no atelier de pintura do campo de Holzminden, M. Boudinhou, 1916.
Ferido na mesa de operações rodeado pelos médicos, Henri Manuel, 1916.
Explosão de obuses, anónimo, 1914/18.
Vasculhando fotografias antigas.
Explosão de obuses, anónimo, 1914/18.
Mais fotografias de guerra. Desta vez da I Grande Guerra. A fotografia, de alguma forma, veste-se de modernidade. Ao contrário do que aconteceu com a guerra da Crimeia, aqui é o Ministério dos Assuntos Externos que, em colaboração com o Ministério da Instrução Pública e das Belas Artes, contrata cerca de 60 fotógrafos para cobrirem oficialmente os combates e tudo o que se relaciona com a guerra. Os fotógrafos permanecem anónimos. A maioria deles são soldados.
Homens no atelier de pintura do campo de Holzminden, M. Boudinhou, 1916.
Desde 1888 que a empresa Kodak começou a comercializar pequenas camaras, leves e de fácil manuseamento. Estes pequenos aparelhos são distribuidos por muitos soldados na I Guerra Mundial. Daí o grande número de fotografias de autor anónimo.
O jornalista Jules Claretie comenta: «Hoje em dia, o verdadeiro pintor da guerra chama-se Kodak».
Muitas destas fotografias de guerra fazem parte dos álbuns de fotografias das famílias dos soldados.
Ferido na mesa de operações rodeado pelos médicos, Henri Manuel, 1916.
Dos álbuns de George Salles, neto de Gustave Eiffel, as fotografias tiradas por Henri Manuel no Hospital da União das Mulheres Francesas, hospital que a mãe de Georges Salles, Claire Salles, dirigiu durante a I Grande Guerra.
Vasculhando fotografias antigas.
Explosão de obuses, anónimo, 1914/18.