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quarta-feira, 10 de novembro de 2004

 
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A Arafat (em tempo de guerra santa)



Ainda a terra o não comeu, já toda a Terra o comeu.

Padre António Vieira




Aquele homem desejou-me longa vida...

De que serve ao prisioneiro vida prolongada?
Não é a morte melhor p'ra quem padece
E sente sem fim a vida atormentada?

E se outros esperam descobrir o amor
Meu único fito é encontrar a morte...
Deverei viver p'ra minhas filhas ver
Rotas, famintas, no vai-e-vem da sorte?

Serviçais daquele cuja maior missão
Seria, tão somente, anunciar-me
Afastar gente que me embaraçasse
Ou cavalgar, para, preparar-me
Tropas alinhadas, quando o perdão se levantasse,
Exausto de correr à frente e atrás
Se a desordem na fila se mostrasse?
O voto que alguém sinceramente faz
É feito p'ra valer, se de alma pura:

Possa aquele homem bom ser premiado
Que a vida lhe dê a maior doçura
Minh'alma tirou conforto do que lhe foi dado
E da certeza de que nada dura.

Al-Mu'tamid in Poemas (recolha e tradução de Adalberto Alves)



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