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segunda-feira, 20 de dezembro de 2004

 
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Sabemos que os animais sonham. Há versos latinos em que se fala do galgo que ladra atrás da lebre que persegue em sonhos. Teríamos, portanto, nos sonhos a mais antiga das actividades estéticas; muito curiosa porque é de ordem dramática. Vou acrescentar o que diz Addison (sem o saber, confirmando Góngora) sobre o sonho, autor de representações. Addison observava que no sonho nós somos o teatro, o auditório, os actores, o argumento e as palavras que ouvimos. Fazemos tudo de modo inconsciente e tudo tem uma vida que não costuma ter na realidade. Há pessoas que têm sonhos débeis, sonhos inseguros (pelo menos, assim mo dizem). Os meus sonhos são muito vivos.

J. L. Borges in Sete Noites, 1980.



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