quinta-feira, 17 de março de 2005
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Um livro
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Numa época em que tanto se fala de globalização mas, simultâneamente, de respeito pela diferença, a antropologia é, mais do que nunca, necessária e possível. Necessária para analisar a crise do sentido social à escala planetária. Possível na medida em que a sua tradição, o seu percurso histórico e o seu objecto permitem-lhe adaptar-se às mudanças provocadas pela aceleração brutal da História e a individualização dos destinos.
Partindo de um reexame das relações da antropologia com a História, bem como da crítica das teorias que abordam os conceitos de unidade e pluraridade nas sociedades humanas, Marc Augé examina com particular acuidade em Pour une Anthropologie des Mondes Contemporains alguns dos fenómenos que caracterizam o nosso tempo: os média, a comunicação, os rituais políticos, os novos cultos ou a renovação dos cultos que floresce em todos os continentes, bem como o espaço das concentrações urbanas.
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Numa época em que tanto se fala de globalização mas, simultâneamente, de respeito pela diferença, a antropologia é, mais do que nunca, necessária e possível. Necessária para analisar a crise do sentido social à escala planetária. Possível na medida em que a sua tradição, o seu percurso histórico e o seu objecto permitem-lhe adaptar-se às mudanças provocadas pela aceleração brutal da História e a individualização dos destinos.
Partindo de um reexame das relações da antropologia com a História, bem como da crítica das teorias que abordam os conceitos de unidade e pluraridade nas sociedades humanas, Marc Augé examina com particular acuidade em Pour une Anthropologie des Mondes Contemporains alguns dos fenómenos que caracterizam o nosso tempo: os média, a comunicação, os rituais políticos, os novos cultos ou a renovação dos cultos que floresce em todos os continentes, bem como o espaço das concentrações urbanas.