quarta-feira, 13 de abril de 2005
Um livro
Num momento em que tanto se fala (e se tornou objecto comercial, por excelência) de cifras, documentos cifrados, e em que parece que tudo esconde uma verdade maravilhosa - um pouco à laia da teoria da conspiração -, esquecendo-se que a verdade nunca brilha em néons mas é, de um modo geral, extremamente árida para o grande público, talvez a leitura atenta desta obra faça sentido para alguns, provávelmente impensável para a grande maioria, ávida de pequenas descobertas e pequenos mistérios, regra geral, puras fantasias.
Introduction à une théorie des nombres bibliques de Raymond Abellio e Charles Hirsch vem na sequência de longos estudos desenvolvidos nesta área a partir do ensaio, publicado por R. Abellio em 1950, sob o título La Bible, document chiffré. Em Introduction à une théorie des nombres bibliques, R. Abellio e C. Hirsch retomam os modos operatórios da antiga gematria, sem esquecerem os planos semânticos e fenomenológicos, essenciais a uma correcta interpretação. A tese da estrutura absoluta, defendida por Abellio em 1965, regressa aqui com outros argumentos.
Num momento em que tanto se fala (e se tornou objecto comercial, por excelência) de cifras, documentos cifrados, e em que parece que tudo esconde uma verdade maravilhosa - um pouco à laia da teoria da conspiração -, esquecendo-se que a verdade nunca brilha em néons mas é, de um modo geral, extremamente árida para o grande público, talvez a leitura atenta desta obra faça sentido para alguns, provávelmente impensável para a grande maioria, ávida de pequenas descobertas e pequenos mistérios, regra geral, puras fantasias.
Introduction à une théorie des nombres bibliques de Raymond Abellio e Charles Hirsch vem na sequência de longos estudos desenvolvidos nesta área a partir do ensaio, publicado por R. Abellio em 1950, sob o título La Bible, document chiffré. Em Introduction à une théorie des nombres bibliques, R. Abellio e C. Hirsch retomam os modos operatórios da antiga gematria, sem esquecerem os planos semânticos e fenomenológicos, essenciais a uma correcta interpretação. A tese da estrutura absoluta, defendida por Abellio em 1965, regressa aqui com outros argumentos.