<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d6432744\x26blogName\x3dANTES+DE+TEMPO\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dSILVER\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://antesdetempo.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://antesdetempo.blogspot.com/\x26vt\x3d810648869186397672', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

quinta-feira, 7 de abril de 2005

 
Um livro







Uma parte crescente das nossas vidas é passada em supermercados, aeroportos, hotéis, auto-estradas, frente à televisão, computadores ou máquinas multibanco. Esta invasão de lugares descaracterizados a que Marc Augé chama "non-places" tem como resultado uma alteração profunda da consciência: o entendimento torna-se parcial e, de alguma forma, incoerente. Marc Augé usa o conceito de supermodernidade para explicar a lógica deste fenómeno próprio das sociedades de consumo contemporâneas. Essa lógica prende-se com o excesso de informação e com o excesso de espaço. Começando por tentar distinguir e distanciar a antropologia da História, Augé traça as distinções entre os lugares com identidade e história e os "non-places", lugares em que os indivíduos se conectam uniformemente e onde nenhuma vida social orgânica é possível. Ao contrário do conceito de modernidade de Baudelaire em que o velho e o novo interagem livremente, este conceito de supermodernidade apresenta-se com uma imensa carga de contenção. Os lugares contemporâneos são apresentado sem "espessura", como se tudo se tratasse de postais ilustrados ou publicitários. Augé alerta para a cada vez maior existência de "non-places", fazendo com que as nossas vidas pareçam estar em permanente trânsito, provocando uma nova forma de solidão, sem dúvida, um novo objecto antropológico.
Estando a edição original francesa desta obra completamente esgotada, o livro aqui apresentado é a edição inglesa traduzida por John Howe, Non-places, introduction to an antropology of supermodernity.




<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?