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segunda-feira, 18 de julho de 2005

 
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Um livro




Fenomenologia da Percepção é, talvez, a obra fundamental de Merleau-Ponty. Mais de meio século depois dos primeiros trabalhos publicados de Husserl, a questão da fenomenologia está longe de estar resolvida. Oscila entre o estudo das essências e um projecto de filosofia que não pensa o homem e o mundo senão a partir da sua facticidade. Se, por um lado, há a recusa da atitude natural, há também a aceitação do pressuposto de um mundo que está sempre ali e é anterior a toda a reflexão na esperança de que essa leitura ingénua possa proporcionar um encontro que permita a nomeação de um estatuto filosófico. Obviamente que se trata de uma faixa estreita em que a ambição filosófica de uma "ciência exacta" é, simultaneamente, o relato do espaço, do tempo e do mundo vividos. Essa negação da componente psicológica e das explicações causais foi já, em Husserl, uma contradição quando é mencionado o termo "fenomenologia genética". Mais, portanto, do que uma doutrina, a fenomenologia pode ser entendida como um movimento em que podemos distinguir Hegel e Kierkegaard mas que passa, seguramente, por Marx, Nietzsche e Freud.
Para quem não tem preconceitos com formas ligeiramente diferentes da língua portuguesa, esta edição da Martins Fontes Editores, de São Paulo, é excelente. Para quem os tem, ou quer ler a versão original, poderá procurar Phénoménologie de la Perception, editado pela Gallimard.



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