segunda-feira, 15 de agosto de 2005
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Prende os teus cabelos num alfinete de ouro;
E prende cada trança vagabunda;
Pedi ao meu coração para fazer estes pobres versos;
Neles trabalhou, dia após dia,
Edificando de antigas batalhas
Uma dolente formosura.
Basta levantares a tua mão nacarada
E prenderes os teus longos cabelos e suspirares,
Para que o coração dos homens arda e palpite;
E a espuma como uma vela sobre a areia opaca,
E as estrelas que trepam ao céu de orvalho,
Só vivem para iluminar os teus pés que passam.
W. B. Yeats in The wind among the reeds, 1899.
Prende os teus cabelos num alfinete de ouro;
E prende cada trança vagabunda;
Pedi ao meu coração para fazer estes pobres versos;
Neles trabalhou, dia após dia,
Edificando de antigas batalhas
Uma dolente formosura.
Basta levantares a tua mão nacarada
E prenderes os teus longos cabelos e suspirares,
Para que o coração dos homens arda e palpite;
E a espuma como uma vela sobre a areia opaca,
E as estrelas que trepam ao céu de orvalho,
Só vivem para iluminar os teus pés que passam.
W. B. Yeats in The wind among the reeds, 1899.