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terça-feira, 23 de agosto de 2005

 
A promissão em alto mar


Foto de Vincent Obyrne


Não recuperei a tua proximidade, pátria, mas tenho já as tuas estrelas.
Disse-as o mais longínquo firmamento, e agora os mastros perdem-se na sua graça.
Soltaram-se das altas cornijas como um assombro de pombas.
Vêm do pátio onde a cisterna é uma torre invertida entre dois céus.
Vêm do crescente jardim cuja inquietação arriba ao pé do muro como água sombria.
Vêm de um lasso entardecer de província, manso como um campo de joio.
São imortais e veementes; nenhum povo há-de medir a sua eternidade.
Perante a sua firmeza de luz, todas as noites dos homens se curvarão como folhas secas.
São um claro país e de algum modo a minha terra está no seu domínio.

J. L. Borges in Lua defronte, 1925.



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