quinta-feira, 15 de setembro de 2005
A ler
A inforopinião: os portugueses poderão ser um dos povos mais opiniosos do mundo — toda a gente tem e dá opinião sobre tudo e nada, perceba ou não do que está a falar. Mas no meio de tudo isto, há uma classe, supostamente paga para informar, que se tornou o principal motor da produção, gestão e distribuição de opinião na sociedade portuguesa. Diz JPP: porque informação é informação e opinião é opinião. Nós cá temos “inforopinião”, nem uma coisa nem outra, ou pior, opinião disfarçada de informação. A “inforopinião” é um dos ramos do “politiquês”, muito praticado pelos jornalistas. Os jornais, com o estilo das notícias assinadas que misturam factos com julgamentos de valor, as televisões com os pivots dos telejornais fazendo comentários e “bocas” pessoais, resultam numa poluição do espaço público, com efectivos resultados no incremento da desinformação.
A inforopinião: os portugueses poderão ser um dos povos mais opiniosos do mundo — toda a gente tem e dá opinião sobre tudo e nada, perceba ou não do que está a falar. Mas no meio de tudo isto, há uma classe, supostamente paga para informar, que se tornou o principal motor da produção, gestão e distribuição de opinião na sociedade portuguesa. Diz JPP: porque informação é informação e opinião é opinião. Nós cá temos “inforopinião”, nem uma coisa nem outra, ou pior, opinião disfarçada de informação. A “inforopinião” é um dos ramos do “politiquês”, muito praticado pelos jornalistas. Os jornais, com o estilo das notícias assinadas que misturam factos com julgamentos de valor, as televisões com os pivots dos telejornais fazendo comentários e “bocas” pessoais, resultam numa poluição do espaço público, com efectivos resultados no incremento da desinformação.