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quarta-feira, 28 de setembro de 2005

 
Um livro



Silvestre Pinheiro Ferreira (1769-1846) foi um dos principais filósofos portugueses do século XIX a ocupar-se da essência e existência de Deus e dos atributos divinos numa perspectiva filosófica marcadamente empirista e regida por uma ética de inspiração utilitarista coincidente com a matriz cristã tradicional. Depois de Prelecções Filosóficas (1813), de Essai sur la Psychologie (1826) e de Noções Elementares de Fisofia Geral (1839), a Teodiceia ou Tratado Elementar da Religião Natural e da Religião Revelada, de 1845, constitui a obra fundamental deste filósofo português da primeira metade do Oitocentos. Redigida em francês, como a maior parte da sua obra — o autor viveu longos anos em Paris — esta Teodiceia foi já terminada em Lisboa, a que o filósofo regressara definitivamente em 1842. Nesta obra, Silvestre Pinheiro Ferreira tenta compatibilizar a realidade do mal com a existência de um Deus que é suprema bondade, sabedoria e perfeição. Se, por um lado, a consideração da harmonia e da ordem cósmicas nos possibilitava a contemplação da infinita perfeição divina, por outro, a razão, apoiada exclusivamente na mera experiência sensível não nos permitiria compreender essa mesma perfeição. Deste modo, entendia Silvestre Pinheiro Ferreira que só através da revelação seria possível ao homem conhecer os mistérios de Deus.
Editado na versão original francesa, num volume, e na tradução de Rodrigo S. Cunha, noutro volume, pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda que continua com excelentes mas praticamente desconhecidas (por falta de divulgação) edições.



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