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quarta-feira, 30 de novembro de 2005

 
MES Reloaded

Esta rapaziada do Bloco de Esquerda mais parece a segunda geração do enterrado Movimento de Esquerda Socialista de há trinta anos atrás. O mesmo matrix mental, os mesmos traumas, as mesmas aversões. O que é diferente é o moralismo e esse permanente zigue-zague pelas malhas de um ateísmo ideológico, impondo sempre uma moral católica articulada no contexto da matriz judaico-cristã, entretanto negada, num exercício complicado e cansativo de constantemente simular uma honestidade intelectual que nunca poderia estar subjacente a este discurso.
Joana Amaral Dias grita a plenos pulmões no DN que a "República é laica", expulsando os crucifixos das escolas como Cristo os vendilhões do templo porque, segundo ela, os crucifixos são formas da Igreja Católica fazer propaganda religiosa. Descobri, assim, com Joana Amaral Dias, esta ideia extraordinária de considerar um símbolo religioso como o crucifixo, um signo publicitário, ideia tão preversa e burguesa como a de algumas senhoras e senhores da nossa praça que consideram certas marcas publicitárias quase como símbolos religiosos. Ela que tanto tem defendido os povos islâmicos da opressão do mundo ocidental, teria talvez alguma vantagem em ler alguns textos verdadeiramente doutrinários e verdadeiramente genuínos que lhe possibilitariam confrontar-se com o duro e penoso princípio da realidade.
Louçã, por sua vez, cansa-se nesse labor ideólogico, menos puro e duro que o do ido MES, é verdade, mais vestido de contemporâneidade mas menos utópico e mais hipócrita, tomando sempre carácter publicista, pretendendo sempre desencadear no seu público o mais estrondoso Oohh! de genuína indignação esquerdista pós-moderna.
Ao ouvir esta gente quase tenho saudades dos idos tempos do MES com a sua frescura, veracidade, utopia e radicalismo assumido, sem necessidade de estar permanentemente a piscar o olho aos padrões morais e capacidade de indignação do próximo.



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