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segunda-feira, 28 de novembro de 2005

 
Notas

Com a morte o mundo não se altera, cessa.
A morte não é um acontecimento da vida. Não há uma vivência da morte.
Se se compreende a eternidade não como a duração temporal infinita mas como intemporalidade, então vive eternamente quem vive o presente.
A nossa vida é infinita, tal como o nosso campo visual é sem limites.
A imortalidade temporal da alma humana, isto é a sua sobrevivência eterna mesmo depois da morte, não só não está garantida como também a sua suposição não realiza de todo o que com ela se queria alcançar. É algum enigma resolvido pelo facto de eu sobreviver eternamente?
Não é esta vida eterna tão enigmática como a presente? A solução do enigma da vida no tempo e no espaço está fora do tempo e do espaço.
(Os problemas a resolver não pertencem às ciências da natureza.)
Como o mundo é, é para O que está acima, completamente indiferente. Deus não se revela no mundo.
Os factos só pertencem ao problema, não à solução.
Se uma resposta não pode ser posta em palavras, também o não pode a pergunta.
O enigma não existe.
Se se pode de todo fazer uma pergunta, então também se pode respondê-la.

L. Wittgenstein in Tratado Lógico-Filosófico (6.4311, 6.4312, 6.432, 6.4321, 6.5), 1922.



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