quinta-feira, 31 de agosto de 2006
Modos de amar
Foto de Christian Coigny
Modo de amar – I
Lambe-me as seios
desmancha-me a loucura
usa-me as coxas
devasta-me o umbigo
abre-me as pernas
põe-nas nos teus ombros
e lentamente faz o que te digo:
Modo de amar – II
Por-me-ás de borco,
assim inclinada...
a nuca a descoberto,
o corpo em movimento...
a testa a tocar
a almofada,
que os cabelos afloram,
tempo a tempo...
Por-me-ás de borco;
Digo:
ajoelhada...
as pernas longas
firmadas no lençol...
e não há nada, meu amor,
já nada, que não façamos como quem consome...
(Por-me-ás de borco,
assim inclinada...
os meus seios pendentes
nas tuas mãos fechadas.)
Maria Tereza Horta
Foto de Christian Coigny
Modo de amar – I
Lambe-me as seios
desmancha-me a loucura
usa-me as coxas
devasta-me o umbigo
abre-me as pernas
põe-nas nos teus ombros
e lentamente faz o que te digo:
Modo de amar – II
Por-me-ás de borco,
assim inclinada...
a nuca a descoberto,
o corpo em movimento...
a testa a tocar
a almofada,
que os cabelos afloram,
tempo a tempo...
Por-me-ás de borco;
Digo:
ajoelhada...
as pernas longas
firmadas no lençol...
e não há nada, meu amor,
já nada, que não façamos como quem consome...
(Por-me-ás de borco,
assim inclinada...
os meus seios pendentes
nas tuas mãos fechadas.)
Maria Tereza Horta