<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d6432744\x26blogName\x3dANTES+DE+TEMPO\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dSILVER\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://antesdetempo.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://antesdetempo.blogspot.com/\x26vt\x3d810648869186397672', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

quinta-feira, 1 de março de 2007

 
Da cor do ouro


George Baselitz



Os lençóis humidos de Novembro
Para sempre me amortalham
O tempo escorre-me pelos dedos
A terra gira-me nas órbitas

Onde paira esse sorriso leve
Que começou num dia de Maio
A não ser sobre a boca dos mortos
Apesar da mágoa dos vivos

Onde pára a carta sem resposta
E a poeira das palavras
Essa confiança na vida
Que de repente se silencia em silêncio

Eu nego as lágrimas sua luz e brilho
Meus olhos não mais pertencem a este mundo
Eu fui antes tudo passou eu sou
Uma sombra no negro e escuro

Eu sou o gérmen da desordem.



Paul Éluard in O tempo transborda, 1946.



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?