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sábado, 30 de dezembro de 2006

 
A ler



A epopeia de Gilgamesh é a mais antiga epopeia da humanidade. É uma imensa obra poética inspirada numa grande diversidade de versos sumérios, compostos no final do terceiro milénio antes de Cristo, e que chegou até nós através de um numeroso conjunto de placas de argila com gravações cuneiformes redigidas no início do segundo milénio antes de Cristo. Segundo a lista real suméria, composta durante a primeira dinastia de Isin, Gilgamesh é o quinquagésimo rei da primeira dinastia de Uruk, geralmente datada da III época protodinástica, ou seja, cerca de 2700 anos antes de Cristo. Para termos uma ideia mais correcta da sua antiguidade, estamos aqui a falar de um texto oriundo do vigésimo sexto século antes de Cristo, um texto com mais de 4700 anos. A versão traduzida é a chamada versão "standard", retirada da versão ninivita do início do primeiro milénio antes de Cristo. Mas tudo leva a crer que a epopeia de Gilgamesh se enquadra num conjunto ainda mais antigo de textos, de uma antiga versão babilónica, nomeadamente na parte narrativa do Dilúvio.
A história que nos é contada é uma história fantástica: Gilgamesh, rei de Uruk, é o herói que, pela sua força, desafia o poder divino e a quem os deuses enviam Enkidu, um guerreiro, para lhe fazer frente. Após um extraordinário combate, os dois conciliam-se, tornando-se Enkidu o companheiro e amigo de Gilgamesh em numerosas aventuras. Gilgamesh convence Enkidu a irem à floresta de cedros matar o gigante Huwawa, protegido do deus Enlil, e terminar, assim, com essa presença maléfica. No regresso vitorioso a Uruk, a deusa Ishtar apaixona-se por Gilgamesh que a repudia. Furiosa, a deusa faz intervir o Touro celéste que Gilgamesh e Enkidu acabam por matar. Isto provoca a cólera dos deuses que decretam a morte de um dos amigos. É Enkidu que acaba por adoecer e morrer para grande desgosto de Gilgamesh. A morte de Enkidu faz Gilgamesh compreender a sua própria finitude e a sua incapacidade de escapar à morte. Gilgamesh parte, assim, à procura do herói do Dilúvio, do sobrevivente do Dilúvio que vive nas margens do oceano mítico, nas extremidades do mundo. Este sobrevivente, Ut-napishtim, faz a Gilgamesh a descrição do Dilúvio e revela-lhe a existência de uma planta, no fundo do mar, que confere a imortalidade. Gilgamesh consegue descer até ao fundo do mar e recuperar essa planta, uma espécie de rosa, mas decide levá-la para Uruk primeiro. Durante a viagem, uma serpente, atraída pelo odor, rouba essa planta a Gilgamesh, deixando no seu lugar apenas uma pele de serpente. Gilgamesh regressa a Uruk e espera a sua morte com angústia.
Na magnífica introdução dos também tradutores Raymond Jacques Tournay (Professor da Escola Bíblica e Arqueológica Francesa) e Aaron Shaffer (Professor da Universidade Hebraica) são abordadas, para além das diversas versões da epopeia de Gilgamesh, as relações do poema épico com a arte mesopotama, com os poemas homéricos gregos e com a Bíblia. Esta é uma edição das Éditions du Cerf.

sexta-feira, 29 de dezembro de 2006

 
Ouvindo:



Antonio Faraó, Miroslav Vitous, Daniel Humair - Takes on Pasolini
CamJazz, 2005.

 
Anedota




gigantes de chuva frescura de verão
ó profundidade das vãs centelhas
vou tentando sempre as quedas mais seguras
não serei talvez esse que ao longe se vê viver e sucumbir
assim vou desfolhando paisagens de lugar em lugar
dilacerando dilacerado fiel
de madeira morta de carne de terra
à má sorte perseverante
de temporada em temporada
sou cavalo sou enxurrada
avanço mal mas vivo


Tristan Tzara

terça-feira, 26 de dezembro de 2006

 
Correio da Cassini



Greetings from Saturn.

segunda-feira, 25 de dezembro de 2006

 
Alguém sonha


Foto de Katarzina Widmanska



O que terá sonhado o Tempo até agora, que é, como todos os agoras, o ápice? Sonhou a espada, cujo melhor lugar é o verso. Sonhou e lavrou a sentença, que pode simular a sabedoria. Sonhou a fé, sonhou as atrozes Cruzadas. Sonhou os Gregos, que descobriram o diálogo e a dúvida. Sonhou o aniquilamento de Cartago pelo fogo e pelo sal. Sonhou a palavra, esse lerdo e rígido símbolo. Sonhou a felicidade que tivemos ou que sonhamos agora ter tido. Sonhou a primeira manhã de Ur. Sonhou o misterioso amor da bússula. Sonhou a proa do norueguês e a proa do português. Sonhou a ética e as metáforas do mais estranho dos homens, esse que morreu uma tarde numa cruz. Sonhou o sabor da cicuta na língua de Sócrates. Sonhou esses dois curiosos irmãos, o eco e o espelho. Sonhou o livro, esse espelho que nos revela sempre outro rosto. Sonhou o espelho em que Francisco López Merino e a sua imagem se viram pela última vez. Sonhou o espaço. Sonhou a música, que pode prescindir do espaço. Sonhou a arte da palavra, ainda mais inexplicável que a da música, porque inclui a música. Sonhou uma quarta dimensão e a fauna singular que a habita. Sonhou o número da areia. Sonhou os números transfinitos, onde não se chega contando. Sonhou o primeiro que no trovão escutou o nome de Thor. Sonhou as faces opostas de Jano, que nunca se verão. Sonhou a Lua e os dois homens que caminharam sobre a Lua. Sonhou o poço e o pêndulo. Sonhou Walt Whitman, que decidiu ser todos os homens, como a divindade de Espinosa. Sonhou o jasmin, que não pode saber que o sonham. Sonhou as gerações das formigas e as gerações dos reis. Sonhou a imensa teia que tecem todas as aranhas do mundo. Sonhou o arado e o martelo, o caranguejo e a rosa, as badaladas da insónia e o xadrez. Sonhou a enumeração a que os eruditos chamam caótica e que, de facto, é cósmica, porque todas as coisas estão unidas por vínculos secretos. Sonhou a minha avó Frances Haslam na guarnição de Junín, a pouca distância das lanças do deserto, lendo a sua Bíblia e o seu Dickens. Sonhou que nas batalhas os Tártaros cantavam. Sonhou a mão de Hokusai, traçando uma linha que se transformará numa onda. Sonhou Yorick, que vive para sempre numas palavras do ilusório Hamlet. Sonhou os arquétipos. Sonhou que ao longo dos Verões, ou num céu anterior aos Verões, há uma única rosa. Sonhou os rostos dos teus mortos, que são agora baças fotografias. Sonhou a primeira manhã de Uxmal. Sonhou o acto da sombra. Sonhou as cem portas de Tebas. Sonhou os passos do labirinto. Sonhou o nome secreto de Roma, que era a sua verdadeira muralha. Sonhou a vida dos espelhos. Sonhou os signos que o escriba acocorado traçará. Sonhou uma esfera de marfim que encerra outras esferas. Sonhou o caleidoscópio, grato aos ócios do doente e da criança. Sonhou o deserto. Sonhou a madrugada que espreita. Sonhou o Ganges e o Tamisa, que são nomes da água. Sonhou mapas que Ulisses não teria compreendido. Sonhou Alexandre da Macedónia. Sonhou o muro do Paraíso, que deteve Alexandre. Sonhou o mar e a lágrima. Sonhou o cristal. Sonhou que Alguém o sonha.


Jorge Luis Borges
in Os Conjurados, 1985.


sexta-feira, 22 de dezembro de 2006

 
Eu


Foto de Lilya Cornelli



Uma caveira, o coração secreto,
Os caminhos do sangue ainda meu,
Os túneis que há no sono, esse Proteu,
As vísceras, a nuca e o esqueleto.
Sou essas coisas. Mas incrivelmente
Sou também a memória de uma espada
E a de um solitário sol-poente
Que se dissipa em ouro, em sombra, em nada.
Sou o que vê as proas neste porto;
Sou os contados livros, as contadas
Gravuras pelo tempo já cansadas;
Sou o que inveja cada homem morto.
Mais estranho é ser este que entrelaça
Palavras no aposento de uma casa.


Jorge Luis Borges in A Rosa Profunda, 1975.

terça-feira, 19 de dezembro de 2006

 
A não perder
Para quem esteja em Paris, amanhã pelas 16,30 h., na Sorbonne, sala do Centre de l'Occident Moderne (escada G, entre o primeiro e o segundo andar), no quadro do ciclo de conferências sobre Sereias organizada por Pierre Brunel (professor de Literatura comparada da Universidade de Paris-Sorbonne), a conferência de Olivier Sécardin (investigador da Universidade de Paris-Sorbonne e da Universidade de Versailles), « Être né de l'écume, aphrologie mallarméenne». Mais informações através de Annie Cartoux.


 
A ler

Acaba de ser editado pela Gallimard um volume consagrado a Borges — actas dos colóquios Borges: Souvenirs d'avenir de 20-21 de Outubro organizados por Pierre Brunel e divulgados neste blog.

 
Saudação ao vento


Foto de Katarzina Widmanska



Nas encostas da colina, descendo da aldeia, estendem-se os campos de mimosas. No tempo da colheita, lá longe desse lugar, ocorre por vezes o encontro intensamente flagrante de uma jovem cujos braços durante todo o dia se ocuparam desses frágeis ramos. Como uma lâmpada perfumada pelo resplendor da auréola, ela caminha, de costas voltadas para o sol poente.
Seria um sacrifício dirigir-lhe a palavra.
A alpargata calcando a erva cede a passagem. Quem sabe se não te será dado distinguir nos seus lábios a quimera da humidade da Noite?


René Char

segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

 
Ricardo Brey



Até 7 de Janeiro pode-se ver no S.M.A.K. - Musée d’art contemporain em Ghent, na Bélgica, a exposição de Ricardo Brey Universe. Brey juntou aqui cerca de mil desenhos e assemblages em que cria um novo universo mitológico com a evolução de plantas, animais, elementos naturais, etc. Ver mais aqui.

domingo, 17 de dezembro de 2006

 
Homenagem e privação


Foto de Katarzina Widmanska



Mulher ligada à boca do poeta, torrente de lodo sereno, que lhe ensinaste quando não eras mais do que uma semente prisioneira de lobo ansioso, a ternura das altas muralhas brunidas pelo teu nome (hectares de Paris, vísceras de beleza, sob os vossos vestidos de fuga a minha chama cresce)? Mulher adormecida no pólen das flores, sobre aquele orgulho seu depõe o teu orvalho de médium ilimitado; para que até à hora do campo de ossadas eu continue a ser esse homem que, para melhor te adornar, te restituía indefinidamente o toque de alvorada do seu nascimento, o punho da sua dor, o horizonte da sua vitória.
(Noite. Uníramo-nos apertadamente sob o grande carvalho em pranto. Cantou um grilo. Como saberia o solitário que a terra não estava a morrer, que as palavras em breve afluiriam a nós, filhos sem luz?)


René Char

sexta-feira, 15 de dezembro de 2006

 
Correio da... Opportunity

Um dia com a Opportunity:


Vista do Cabo Verde a partir do Cabo de Stª Maria ao fim da manhã.



Vista do Cabo Verde a partir do Cabo de Stª Maria, ao fim da tarde.



Vista do Cabo de Stª Maria a partir do Cabo Verde.

quarta-feira, 13 de dezembro de 2006

 
Correio da Cassini





Novas e complexas imagens de Titan. Novos mundos novos.

terça-feira, 12 de dezembro de 2006

 
Bardos e cordas


Foto de Lilya Cornelli




É morto o rei. Vinte e um tiros de bombarda
retumbam na praça da Concórdia.

Silêncio, alaúde gaio, viola e dulçaina:
vibre sobre o ataúde a corda mais macabra.

Acompanhe-se do hino eructado pelo bardo:
reclama o céu a fúnebre oração como exórdio.

O incenso é mais que aroma de pardais
guarnecido de líquenes, louca e horrenda raça!

Às portas do Louvre dormiam guardas;
grandes portos os palácios onde a morte aborda.

Corsa, calmuca, curda, iroquesa e lombarda,
cinge o catafalco e estólida horda.

Vigília que nunca fizera romba a Parca:
requer-se ricto que retorça, boca que morda.

Que a espada ou o dente cortem enquanto o cumbo arder:
fogo ao vácuo, canhões na praça da Concórdia.

Arma amortecida, a foice não teme a espingarda:
retumba, sinal de luto: vibra, corda macabra.

Os suíços ferem o mosaico com as alabardas:
Senhor, acolhe o morto com tua misericórdia.


Alfred Jarry

 
Double Exposure & Early Fabricated



O Center for Contemporary Non-Objective Art (CCNOA), em Bruxelas, apresenta duas exposições colectivas — Double Exposure e Early Fabricated —, ambas tentando tornar evidente a relação entre a fotografia e a abstracção pictórica. Mais, aqui.

sexta-feira, 8 de dezembro de 2006

 
O espelho de um momento


Foto de Katarzina Widmanska



Dissipa o dia,
Mostra aos homens as imagens desligadas da aparência,
Retira aos homens a possibilidade de se distraírem
É duro como a pedra,
A pedra informe,
A pedra do movimento e da vista,
E o seu brilho é tal que todas as armaduras, todas as máscaras se tornam falsas.
O que a mão tomou desdenha tomar a forma da mão,
O que foi compreendido já não existe,
A ave confundiu-se com o vento,
O céu com a sua verdade,
O homem com a sua realidade.


Paul Éluard

quarta-feira, 6 de dezembro de 2006

 
Blasfémias... ou nem por isso...

O Blasfémias observa. E bem...

 
Do portugês

Ainda a propósito do português correcto: Francisco José Viegas no Origem das espécies.

 
As Gestrudes Hoffman girls


Foto de Katarzina Widmanska



Gertrude, Dorothy, Mary, Claire, Alberta, Charlotte, Dorothy, Ruth, Catherine, Emma, Louise, Margaret, Ferral, Harriet, Sara, Florence toda nua, Margaret, Toots, Thelma.

Flores de noite, flores de chuva, flores de fogo,
Corações palpitantes, mãos ocultas, olhos ao vento,
Mostrai-me os movimentos da luz.
O vosso olhar claro muda-se em primavera.

Pela vossa cintura a haste de uma flor.
A audácia e o perigo na vossa carne sem sombras,
Trocais o amor por frémitos de espadas.
Risos inconscientes por promessas de auroras.
Dançais e o tremendo golfo dos meus sonhos se abre
E caio e a minha queda torna eterna a minha vida
O espaço sob os vossos pés é cada vez mais vasto,
Maravilhas, dançais sobre as fontes celestes.


Paul Éluard

 
All in the present must be transformed: Matthew Barney and Joseph Beuys



No Guggenheim de Berlim, até 12 de Janeiro de 2007, All in the present must be transformed: Matthew Barney and Joseph Beuys, estabelece uma relação interessante entre a obra de Barney e de Beuys a partir de desenhos dos dois artistas que revelam as afinidades e as divergências, a utilização metafórica dos materiais e a relação operativa entre acção e documentação. Com o conjunto escultórico de Barney Chrysler Imperial, de 2002, e a instalação Terremoto, de 1981, de Beuys, é evidente a forma como os dois artistas encenam as suas propostas estéticas. Esta exposição viajará para o Guggenheim de Veneza em 2007 e será mostrada no âmbito da Bienal de Veneza. Mais, aqui.

terça-feira, 5 de dezembro de 2006

 
Peintures Aller/Retour



No Centre culturel suisse de Paris, na rua onde Picasso viveu e tinha atelier — rue des Francs-Bourgeois — mais uma exposição da série allers/retours, já divulgada neste blog. Desta vez, Pintura, numa relação estabelecida entre Richard Paul Lohse e Verena Loewensberg, pintores concretistas da década de 40, e os jovens pintores Francis Baudevin, Stéphane Dafflon, Philippe Decrauzat, Christian Floquet e Laurence Pittet. Até 11 de Março de 2007. Mais, aqui.

 
Correio da Cassini



Imagem de gelo. Enceladus continua a emitir uma estrada de finas partículas de gelo. Out of the Noise.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2006

 
Ao canto do ar


Foto de Katarzina Widmanska


Braços carnudos e peles confundem-se na espessura da atmosfera. Quem canta lá fora?
As luzes seguem o vapor emanado pelos corpos ligeiros, pelos espíritos graves. A terra fria está diante da porta.
E todos os mendigos batiam ao mesmo tempo ao postigo fechado, ao portão imponente. O regato, gemendo, precipita-se na rua.
Um espectáculo igual os espera: a noite vai surpreendê-los; talvez perante a morte o fulgor da razão os ilumine.
Finalmente, a música toca, apesar de tudo, um motivo qualquer. A alegria ainda existe neste mundo onde tanto a desejam, onde tanto esperam por ela. Veremos.
A passo as mulheres desfilaram em direcção aos carros fechados. Nessa noite os boulevards estavam desertos, o céu lívido: chovera tanto!
Os homens, ao passarem, tinham desbaratado tudo. Com altos gritos, aquele que não tivesse podido fugir era morto ou preso. Restava só a esperança de voltar.
E também esta esperança se perdeu quando se apagaram as luzes.

(1918)

Pierre Reverdy


sexta-feira, 1 de dezembro de 2006

 
A ler

Hoje, JPP no Abrupto: Sentimentos misturados.

 
Renaud Auguste-Dormeuil



The Day Before, a exposição de Renaud Auguste-Dormeuil no Palácio de Tokyo, em Paris, mostra cartas estelares do dia anterior a determinadas catástrofes, nomeadamente bombardeamentos militares: Guernica (25 de Abril de 1937), Hiroshima (5 de Agosto de 1945), Nagasaki (8 de Agosto de 1945), Sarajevo (28 de Agosto de 1994) ou Bagdad (15 de Janeiro de 1991)...
O tempo está aqui suspenso antes de cada catástrofe e cada fotografia é testemunha de um instante em que tudo ainda é possível e, no entanto, tudo já está decidido.





 
Correio da Cassini



Mau tempo no Tempo.

 
A ler

Hoje, no DN, Ana Sá Lopes: Afectos flutuantes.

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